MOSTRA DE CINEMA - 6 MESTRES DO CINEMA JAPONÊS
2023/6/13
Mostra de Cinema 6 MESTRES DO CINEMA JAPONÊS
Consulado do Japão no Rio realiza mostra de grandes clássicos da sétima arte no
Centro Cultural Banco do Brasil
O cinema japonês têm diversas personalidades marcantes por trás das câmeras e, este ano, o público carioca pode conhecer e rever obras de alguns dos expoentes da sétima arte.
Celebrando os 115 anos da imigração japonesa ao Brasil, o Consulado-Geral do Japão no Rio, em parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil, apresenta SEIS MESTRES DO CINEMA JAPONÊS, uma mostra pensada em celebrar diretores consagrados da terra do sol nascente. Os filmes fazem parte do acervo exclusivo da Fundação Japão em São Paulo e serão exibidos gratuitamente durante o mês de julho.
Esta realização faz parte do MÊS DO JAPÃO, uma série de eventos culturais sob a tutela do Consulado-Geral do Japão no Rio de Janeiro. Saiba mais em bit.ly/mesdojapao.
Consulado do Japão no Rio realiza mostra de grandes clássicos da sétima arte no
Centro Cultural Banco do Brasil
O cinema japonês têm diversas personalidades marcantes por trás das câmeras e, este ano, o público carioca pode conhecer e rever obras de alguns dos expoentes da sétima arte.
Celebrando os 115 anos da imigração japonesa ao Brasil, o Consulado-Geral do Japão no Rio, em parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil, apresenta SEIS MESTRES DO CINEMA JAPONÊS, uma mostra pensada em celebrar diretores consagrados da terra do sol nascente. Os filmes fazem parte do acervo exclusivo da Fundação Japão em São Paulo e serão exibidos gratuitamente durante o mês de julho.
Esta realização faz parte do MÊS DO JAPÃO, uma série de eventos culturais sob a tutela do Consulado-Geral do Japão no Rio de Janeiro. Saiba mais em bit.ly/mesdojapao.
Realização:
Consulado-Geral do Japão no Rio de Janeiro | Centro Cultural Banco do Brasil | Fundação Japão
Apoio: ArtBrasil Logística
VEJA A PROGRAMAÇÃO:
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Conheça os diretores Akira Kurosawa (23/mar/1910 – 06/set/1998) Um dos mais importantes e celebrados cineastas da história do cinema. Com um estilo marcante, único e atemporal, Kurosawa recebeu inúmeros prêmios, tais como: Leão de Ouro no Festival de Veneza por Rashomon (1950); Leão de Prata no Festival de Veneza por Os Sete Samurais (Shichinin no Samurai, 1954); BAFTA de Melhor Filme Estrangeiro por Kagemusha, a Sombra de um Samurai (Kagemusha, 1980), Ran (1985), entre outros. Heinosuke Gosho (24/jan/1902 – 01/mai/1981) Diretor e roteirista durante o Período Showa (1926 a 1989), foi o primeiro a fazer um filme sonoro no Japão, com a obra Meu Vizinho e Minha Esposa (Madamu to nyôbô, 1931). Entrou no Shochiku Kamata Studios em 1923, por indicação de Yasujiro Shimazu, e atuou como assistente sob a tutela deste diretor. Suas obras costumam estar repletas de humor e lirismo, abordando aspectos do cotidiano. Kenji Mizoguchi (16/mai/1898 – 24/ago/1956) Um dos maiores nomes do cinema japonês, ao lado de Akira Kurosawa, Yasujiro Ozu e Mikio Naruse. Mizoguchi foi responsável por dirigir obras com personagens femininos complexos em histórias profundamente emocionais. No início de sua carreira, atuou como assistente de diversos diretores, tais como Tadashi Oguchi e Eizo Tanaka. Com um estilo fluido e planos longos, Mizoguchi recebeu diversos prêmios por toda sua carreira, tais como o Leão de Prata no Festival de Veneza pela obra-prima Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari, 1953). Shohei Imamura (15/set/1926 – 30/mai/2006) Diretor de cinema e dramaturgo, suas obras buscaram usar a sátira para falar sobre os desejos humanos. No início de carreira, trabalhou principalmente como diretor assistente de Yasujiro Ozu. Em 1975, abriu a Nihon Film School, onde se formaram grandes nomes tais como os diretores Takashi Miike e Tatsuoki Hosono e o escritor Kazushige Abe, entre outros. Algumas de suas obras premiadas são A Balada de Narayama (Narayama Bushikô, 1983) e A Enguia (Unagi, 1997), ganhadoras da Palma de Ouro no Festival de Cannes – a primeira vez que um diretor japonês recebeu dois prêmios. Teinosuke Kinugasa (01/jan/1896 – 26/fev/1982) Kinugasa começou sua carreira no Nikkatsu Studios atuando como onnagata, ator especializado em papeis femininos no teatro Kabuki. O filme mudo A Page of Madness (Kurutta Ichipeeji, 1926), uma de suas obras mais conhecidas, é fruto do esforço colaborativo de um grupo do movimento vanguardista Shinkankakuha. Kinugasa foi o responsável por grandes filmes de época (chamados jidaigeki) produzidos pelo Shochiku Studios. A obra O Portal do Inferno (Jigokumon, 1954) ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Yasujiro Ozu (12/dez/1903 – 12/dez/1963) Chegou a Tóquio em 1923 e logo começou a trabalhar no Shochiku Studios, sob a tutela de Tadamoto Okubo. Suas primeiras obras são curtas metragens com um estilo cômico, mas se tornou conhecido por abordar a relação familiar e o choque de gerações. A câmera imóvel e ligeiramente abaixo da linha dos olhos é uma de suas marcas registradas. Ozu era um protetor ferrenho do cinema mudo: seu primeiro filme sonoro é a obra Filho Único (Hitori Musuko, 1936). |